Você provavelmente já ouviu falar em Sound Branding e Music Branding, não é mesmo? Mas será que você entende a diferença entre eles e onde eles podem ser aplicados? Ou ainda, conhece a importância que ter um sound branding e um music branding pode fazer para a sua empresa?
Se você respondeu não para alguma dessas perguntas, chegou o momento de mudar essa realidade e começar a entender mais sobre essas duas importantes ferramentas de marketing sensorial. Aqui você não apenas vai aprender a diferença entre eles, mas também conhecer as principais vantagens de implementá-los na sua loja. Boa leitura!
Tudo bem que você quer saber qual é a diferença entre sound branding e music branding. Entretanto, vamos começar falando quais são as características em comum entre essas duas estratégias.
Como dito anteriormente, ambos são ferramentas de marketing sensorial. Não sabe o que é marketing sensorial? Então dá uma conferida no nosso e-book completo sobre o assunto. Esse ramo do marketing tem como objetivo implementar ações que estimulem os cinco sentidos humanos e oferecer um ambiente diferenciado para os clientes. Nestes dois casos específicos, o sentido estimulado é a audição.
O objetivo dessas estratégias é facilitar a absorção dos atributos e posicionamento da marca pelo consumidor, além de estabelecer uma ligação emocional entre marca e cliente. Tudo isso é feito através da escolha da música reproduzida na loja enquanto o cliente faz as compras.
Apesar dessas duas ferramentas serem bem próximas e terem basicamente as mesmas funções emocionais e perceptivas, elas possuem algumas diferenças. Basicamente, você pode ver essas diferenças nas técnicas e dinâmicas empregadas para que cada uma delas funcione.
Confira a seguir as diferenças entre essas suas importantes estratégias do marketing sensorial.
De modo geral, quando o varejista opta pelo sound branding, ele tem um tempo muito menor para transmitir a ideia ou a sensação desejada. Ele também é pensado para uma campanha específica, seja de um produto ou da promoção da sua marca.
Dentre as ações que podem ser utilizadas, podemos destacar a construção de jingles para campanhas. Além disso, em determinados casos, ele é utilizado na composição de sound design, também conhecido como logo sonoro, ou seja, a assinatura musical de uma marca.
Essa é uma poderosa ferramenta do marketing, já que pode fazer com que os consumidores se lembrem da sua marca mesmo depois de muitos anos. Não acredita? Basta tentar resgatar na sua memória algum jingle de refrigerante, ou uma música que foi composta especialmente para um produto.
Provavelmente você deve ter se lembrado de alguns jingles. Um exemplo clássico no Brasil é, por exemplo, a música lançada para fazer propaganda do Danete, uma sobremesa láctea da Danone, em 2003, quando o garoto propaganda era o Gustavo Borges:
Danete, Danone. Pronto para comer. Gostoso, cremoso. A qualquer hora e lugar.
Quer mais um exemplo? Atualmente, a Marisa está utilizando seu Sound Branding em diversos pontos de contato com as consumidoras, você já deve ter escutado:
M de mulher que sabe o que quer, menina, moça e muito mais. M de mulher que sabe o que quer M de moderna muito mais mulher. De mulher pra mulher: Marisa!
Nestes casos é o sound branding que atua como referência, captando dados e os transformando em informação sonora de curta duração trazendo uma maior eficiência na hora de fazer com que o cliente se lembre da sua marca.
Vamos agora falar sobre o music branding, e ao contrário do que acontece com a estratégia anterior, ele permite que você tenha mais tempo para transmitir a mensagem desejado. Além disso, também é feito para dar uma identidade musical para a sua marca, portanto, é algo que tem uma duração maior do que uma única campanha.
Podemos dizer que music branding consiste no estudo de músicas disponíveis no mercado para transmitir uma determinada sensação. De maneira simplificada, o music branding consiste em uma programação musical desenvolvida para um determinado ponto de venda.
Sua função é despertar as sensações e emoções do público-alvo durante sua permanência na loja e ao mesmo tempo reforçar o conceito que a marca quer transmitir. Por exemplo, todos nós temos experiências parecidas quando entramos em determinada loja onde a música é mais sofisticada e desconhecida se tornando uma descoberta o que nos torna mais predispostos a consumir.
Também existe o caso daquele restaurante onde a música é tão agradável que nos relaxa e queremos passar mais tempo lá, trazendo uma boa lembrança do momento e do local. Ou seja, você vai acabar associando aquele estabelecimento com bons momentos e vai se lembrar dele com carinho, tendo vontade de voltar.
Existem diversas marcas que aplicaram o music branding nas suas lojas e conseguiram excelentes resultados, é o caso da Mahogany, da Lacoste e do Terraço Itália.
Agora que você já conhece a diferença entre sound branding e music branding, vamos te ajudar a se lembrar o que cada um deles significa. Uma forma que facilita o entendimento da diferença entre essas ferramentas é através dos seus nomes.
Sound Branding, traduzido do inglês significa o som da marca, enquanto Music Branding é a música da marca. Desta forma, Sound Branding é o som desenvolvido e composto para determinada marca ou campanha. Enquanto que o Music Branding é a utilização de músicas para criação de uma programação musical a fim de elevar a experiência dos clientes no ponto de venda, é uma estratégia de customer experience.
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Entender a diferença entre sound branding e music branding é apenas o primeiro passo para conquistar os seus clientes de vez. Afinal, toda marca busca uma boa visibilidade, ser lembrada pelo consumidor, encantar e fidelizar os clientes. Por isso, é preciso entender qual dessas estratégias pode ser utilizada para atingir cada objetivo.
A preparação de campanhas de sound branding e de music branding diferem um pouco. Afinal, cada uma tem um propósito diferente e, portanto, exigem etapas diferentes de planejamento. Falaremos um pouco sobre isso a seguir.
Como falamos anteriormente, o sound branding é uma comunicação rápida da marca com o cliente, ou seja, você tem pouco tempo para convencer o cliente de que a sua marca e/ou o produto anunciado são o que o consumidor busca.
O ideal é que o jingle seja criativo, tenha uma melodia agradável e seja fácil de lembrar. Desta forma, quando o cliente escutar ele vai se lembrar do produto e da sua marca. Podendo, inclusive, despertar a vontade de consumo mesmo depois de muito tempo.
Tanto para o produto como para a sua marca, você pode destacar as características que serão exaltadas, ou então mostrar um posicionamento, ou valores da marca. Assim, você deixa claro qual é a mensagem a ser transmitida para o cliente.
Aqui vale a pena lembrar que o sound branding pode ser aplicado em qualquer momento, desde que haja a intenção de promover um determinado produto ou uma determinada marca.
Já a preparação do music branding exige um pouco mais de trabalho e uma análise mais detalhada da sua empresa e dos seus clientes. Lembre-se que no music branding a intenção é escolher determinadas músicas que possam representar a sua marca.
Neste caso, a primeira coisa a ser feita é analisar o perfil dos consumidores que frequentam a sua loja e entender qual é o estilo musical e os artistas que eles gostam de ouvir. Afinal, a intenção aqui é tornar o ambiente de compras agradável para o cliente, portanto, você precisa saber do que ele gosta.
Em seguida, é preciso analisar essas preferências do cliente e entender quais delas combinam com a sua marca. Para isso, você precisa ter uma ideia bastante clara de qual é a personalidade da sua marca, quais os valores, qual a voz, e qual a mensagem que você quer transmitir. Depois de cruzar essas informações, ficará mais fácil criar a playlist ideal para a sua empresa.
Quando falamos em music branding você provavelmente vai se lembrar de diferentes lojas em que entrou e havia música ambiente tocando. Provavelmente em algumas delas você se sentiu bem, enquanto que outras fizeram com que você deixasse a loja rapidamente sem comprar nada.
Para você ter uma ideia, quando a música é boa, cerca de 35% dos clientes tendem a passar mais tempo comprando. Por outro lado, quando a música desagrada, 44% dos clientes vão embora sem comprar. Por isso você deve ficar atento à que tipo de música vêm sendo reproduzida na sua loja.
Muitos varejistas acham que ter música na loja é algo simples e que pode ser feito utilizando rádios convencionais, escolhendo as músicas sozinho, ou mesmo pedindo para algum funcionário fazer isso. E aí está um dos maiores erros dessa estratégia.
As rádios convencionais não vão reproduzir as músicas que combinam com a sua marca ou com o seu cliente. Sem falar que ainda há o risco de ter alguma propaganda do concorrente ao longo da programação.
Quando você, ou algum funcionário, escolhe a música, há um risco bastante grande de que o foco da playlist seja o gosto pessoal de quem a preparou. Ou seja, também pode divergir do que os seus clientes querem e esperam ouvir na sua loja, ou transmitindo uma mensagem diferente daquela que a sua marca precisava transmitir.
Por isso, é preciso ficar atento e contar com a ajuda de profissionais especializados em music branding para criar a playlist ideal para a sua marca. Confira a seguir como fazer isso.
A música certa tem o poder de melhorar a experiência de compra, aumentar o tempo de permanência no interior da loja, aumentar a fidelização e consequentemente aumentar suas vendas.
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