Como você resolve um problema em sua mente? Para entender o que é Design Thinking, precisamos refletir sobre os processos cognitivos e comportamentais envolvidos no desenvolvimento de uma solução, não importa qual seja.
A premissa dessa estratégia nada mais é do que utilizar a abordagem dos designers para lidar com problemas empresarias e pessoais e seu grande diferencial é colocar todos integrantes do projeto no centro do processo de criação.
Dessa forma, abrimos espaço para que todos contribuam com críticas e sugestões para que soluções inovadoras sejam elaboradas de uma maneira colaborativa e diversificada.
Quer ver como isso funciona? Então continue conosco para entender o que é Design Thinking e aprender a aplicá-lo na prática!
O que é Design Thinking?
O termo Design Thinking, bem com sua popularização, se deve à obra homônima dos consultores de inovação do Vale do Silício, David Kelley e Tim Brown, embora existam registros relacionados desde o início do século XX. Segundo os autores, todos devemos pensar como designers, sejam os gestores, sejam os professores, cientistas ou o qualquer outro tipo de profissional.
Sendo assim, o Design Thinking nada mais é do que uma alternativa para desenvolver estratégias, projetos e produtos inspiradas no processo criativo dos designers. A proposta é romper as barreiras usuais que utilizamos para resolver problemas utilizando ferramentas como empatia, brainstorms e prototipagem.
O seu real benefício, portanto, é a ampliação das nossas perspectivas por meio do envolvimento de diferentes pessoas do princípio ao fim da jornada de criação. Além disso, há, também, ampla abertura para sugestões, discussões e eventuais ajustes, ou seja, quem está inserido no processo tem a liberdade de ouvir, falar e errar.
Não podemos, porém, entender o Design Thinking como uma metodologia, mas sim como uma abordagem, apenas. Ainda que exista uma série de etapas previamente estabelecidas, não podemos entender o processo como uma fórmula restrita, pois a liberdade criativa precisa estar presente em todo o desdobramento da estratégia.
Quais as etapas do Design Thinking?
O Design Thinking é trabalhado em grupo e seu processo é geralmente estruturado em cinco fases, embora alguns autores utilizem quatro ou sete. Vamos explicar cada uma delas a seguir.
1. Imersão
Esse é o momento de fortalecer a empatia no grupo, ou seja, compreender as circunstâncias, necessidades e desejos de todas as pessoas que estão envolvidas no projeto. No entanto, diferentemente de outras abordagens que colocam o consumidor como foco no desenvolvimento de solução, no Design Thinking, todos os stakeholders são considerados.
Isso significa que não devemos idealizar um produto, serviço ou campanha de marketing, por exemplo, pensando apenas na satisfação do cliente, mas também nos profissionais de todas as empresas envolvidas, bem como as pessoas que não participarão da comercialização, mas serão afetadas de alguma forma.
2. Análise e síntese
Na segunda etapa definimos o problema que será “atacado”. Uma vez definido esse alvo, todas as mentes envolvidas no projeto passarão a trabalhar em função desse objetivo, seja no desenvolvimento de soluções, seja na detecção de inconsistências.
Essa, talvez, seja a fase mais “restrita” do processo em termos de criatividade, pois, ainda que os participantes tenham liberdade para apresentar ideais inteiramente novas, o ideal é que uma pesquisa prévia seja utilizada para garantir a qualidade dos insights e reduzir os riscos do projeto.
3. Ideação
Esse é o momento do famoso brainstorm. A mesa estará aberta para qualquer tipo de ideia, crítica ou sugestão que resolva ou, pelo menos, se relacione com o problema que o grupo pretende solucionar.
Para que essa etapa seja realmente produtiva é importante que a reunião ocorra sem qualquer tipo de julgamento ou censura. As pessoas precisam se sentir confortáveis para se expressarem livremente.
4. Prototipação
Na quarta etapa, o objetivo é libertar as melhores ideias das mentes do grupo e começar a reproduzi-las em protótipos. Isso amplia a nossa visão sobre as ideais e nos permite enxergar muito mais pontos positivos e negativos do que antes, quando ela era apenas um conceito subjetivo.
A recomendação é organizar as sugestões geradas no brainstorm e selecionar as mais elogiadas ou mais recorrentes para criar os modelos físicos. É nessa fase que entram os populares post-its, murais e quadros de anotação, mas sua equipe pode utilizar qualquer sistema organizacional que julgue ser produtivo e eficiente.
Quanto aos protótipos, não é preciso desenvolver modelos caprichados e de alta fidelidade. Um desenho simples, uma maquete com caixas vazias ou um montagem em lego, por exemplo, são o suficiente para simular um produto final, bem como slides, ilustrações e wireframes para representar sites e aplicativos.
5. Teste e desenvolvimento
Por fim, precisamos colocar os protótipos à prova para definir qual deles será desenvolvido, de fato. Não é necessário estabelecer uma disputa entre eles, o importante é identificar falhas e providenciar melhorias até que cada um deles chegue à sua melhor versão para ser avaliado.
Muitos erros serão detectados nesse momento, o que é absolutamente natural e não deve abrir brechas para julgamentos e conflitos. O que deve ser feito é testar as peças, otimizá-las ao máximo e, finalmente, definir qual delas é a mais viável.
Quais as vantagens de usar esse recurso?
Ao entender o que é Design Thinking, percebemos, automaticamente, vários dos benefícios gerados ao utilizar essa abordagem no desenvolvimento de soluções. Entretanto, algumas delas merecem ser destacadas.
Foco nas pessoas
Ao contrário de outros processos criativos que se baseiam em uma construção solitária de ideias, o Design Thinking propõe um método de planejamento e atuação focado nas necessidades e desejos das pessoas.
Sistema colaborativo
Essa metodologia também reforça que diferentes mentes trabalhando juntas são capazes de gerar soluções muito mais eficientes, por isso, estimula a participação de várias pessoas ao longo de todo o processo.
Proposta experimental
Outro grande benefício dessa abordagem é que ele nos permite aprender com nossos erros. Ao elaborar protótipos e providenciar testes, o objetivo é justamente identificar falhas e “lapidar” as ideias até que a melhor versão possível seja obtida.
Podemos concluir que o Design Thinking é uma forma integrada e inteligente de pensar o processo criativo e um dos seus grandes diferenciais é colocar as pessoas no centro de todas as etapas de um projeto. Se a sua empresa busca uma maneira eficiente e humanizada de criar campanhas de varejo e soluções inovadoras, esse é, sem dúvidas, o melhor caminho para isso.
Neste artigo você aprendeu o que o Design Thinking e como trabalhar essa abordagem na prática, que tal dividir esse conhecimento com seus amigos? É só compartilhar nas redes sociais!
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