Imagine a seguinte situação: você está assistindo um filme na Rede Globo e ele vai para os comerciais. Nesse momento, você faz uma pausa para ir ao banheiro, tomar uma água, etc. Quanto a TV fizer “plim plim”, é hora de voltar a sentar no sofá, não é mesmo?
Sabe por que isso acontece de forma tão espontânea? Por causa da sua memória auditiva! A Rede Globo utiliza o seu famoso “plim plim” há muitos anos e as pessoas já sabem que, quando o barulhinho toca, é porque os comerciais acabaram e que o filme que está sendo exibido será retomado.
A memória auditiva é um importante componente do marketing sensorial e poderá ajudar muito o seu negócio. Quer saber como? Então continue a leitura!
O que é a memória auditiva?
A memória auditiva é um recurso de marketing sensorial muito utilizado pelas grandes marcas. Trata-se de uma estratégia que visa fazer com que as pessoas relacionem um áudio agradável a uma experiência tão boa quanto.
Ela também pode ser explorada em assinaturas sonoras, como é o caso do “plim plim” da Rede Globo, que citamos anteriormente. Além desse exemplo ainda há diversos outros famosos, como o claquete batendo nos comerciais do Magazine Luiza, depois que o locutor fala “é só amanhã”.
Como a memória auditiva é importante para autoridade da marca?
Para compreender o porquê de a memória auditiva ser importante para a autoridade da marca, é preciso compreender sobre os níveis de lembrança que o nosso cérebro tem. Veja!
Memória instantânea
Nesse nível, esquecemos em segundos o que acabamos de ver ou ler. A grande maioria dos posts que vimos nas redes sociais ou notícias que assistimos na televisão, por exemplo, são informações que são esquecidas de imediato.
É por isso que nesses canais a repetição é muito importante, caso contrário, bastaria que as empresas pagassem para que um comercial fosse veiculado uma única vez na TV, por exemplo.
Memória de curto prazo
A memória de curto prazo evapora apenas alguns minutos ou horas depois que desenvolvemos uma atividade. Por exemplo, se perguntarmos o que você almoçou hoje, é bem provável que você saiba responder.
Mas e se a pergunta for o que você almoçou neste dia na semana passada? Exceto se o almoço for muito especial, você não se recordará dos alimentos que foram consumidos.
O mesmo vale com os áudios, se eles forem marcantes, acompanhados de uma experiência agradável em uma loja, por exemplo, serão lembrados mais facilmente.
Memória de longo prazo
A memória de longo prazo é aquela que dura dias, semanas ou até mesmo a vida toda. Geralmente esse tipo de lembrança é armazenado na nossa cabeça, assim como um arquivo fica salvo no HD de um computador.
Para que um acontecimento se torne uma memória de longo prazo, no entanto, ele precisa ser muito marcante. É aí que entra o marketing sensorial e o music branding.
De acordo com uma publicação do Huffpost, o cérebro humano lembra mais das coisas que ele ouve do que vê. Assim sendo, se uma empresa cria uma assinatura sonora ou tem um jingle de sucesso, por exemplo, têm mais chances de ser lembrada pelos consumidores.
É por esse motivo que a memória auditiva é tão importante para a autoridade da marca. Interessante, não é mesmo?
Como fazer um bom marketing explorando a memória auditiva?
Existem algumas boas práticas para fazer um bom marketing explorando a memória auditiva. Listaremos as principais a seguir. Confira!
Use a música para impulsionar o engajamento com os consumidores
A rede de lojas sueca H&M usou uma música para explorar a memória auditiva e divulgar a marca fora de suas lojas físicas. A empresa criou um jingle bem popular, similar às músicas que ouvimos com frequência nas rádios.
A canção chama-se Florrie, assim como uma coleção de roupas exclusiva da marca. A empresa também patrocinou o festival Coachella, nos EUA, no qual a música foi executada antes de alguns shows.
A ideia de explorar a música fez com que a empresa explorasse a memória auditiva dos seus clientes. Se você tem uma loja ou marca própria, também pode tirar proveito disso.
Crie uma assinatura sonora
Comentamos anteriormente sobre alguns exemplos de assinatura sonora, como o “plim plim” da Rede Globo e o claquete do Magazine Luiza. Além desses, ainda existem outras assinaturas bastante conhecidas, como a leitura da frase “Creative Technology”, lida por uma francesa após a veiculação de peças da Citroen.
Ter uma assinatura sonora é uma boa alternativa para explorar a memória auditiva e fazer com que os consumidores sempre associem determinado som à sua marca.
Conte histórias
A memória auditiva também pode ser explorada por meio da contação de histórias. Isso porque as pessoas gostam muito desse tipo de narrativa, caso contrário, os filmes, novelas e seriados não fariam tanto sucesso, concorda?
Um formato que está bastante em alta e sendo explorado por muitas marcas é o podcast. Funciona como um programa de rádio feito para a internet, podendo ser ouvido em qualquer hora ou local.
Quais são os benefícios do music branding?
Conquistar um espaço na memória do consumidor não é uma das tarefas mais fáceis de serem executadas. Por isso, é preciso ter muita estratégia, caso contrário, as ações podem se tornar negativas para o negócio.
O uso do music branding traz diversos benefícios, fazendo com que a identidade da marca seja lembrada sempre pelos clientes. No comércio isso pode ser muito bem explorado, tendo uma rádio interna, por exemplo.
Na rádio interna é possível criar playlists de acordo com as preferências de cada perfil de público. Assim, se causará uma boa impressão nos clientes, que relacionarão a presença na loja com uma boa experiência.
De tal modo, as pessoas criarão uma memória auditiva positiva com a sua loja e voltarão ao estabelecimento em outras oportunidades. Achou tudo isso interessante? Pois saiba que isso pode ser implementado facilmente no seu negócio.
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