Uma palavra de muitas definições que ganhou notoriedade no mundo corporativo. O engajamento das equipes, consumidores e clientes é o novo alvo das empresas. Mas o que esse conceito significa e por que é tão importante?
De acordo com Brian Haven, analista da companhia de pesquisa norte-americana Forrester, o engajamento é o nível de envolvimento, interação, intimidade e influência de uma pessoa em relação a uma organização, marca, produto ou serviço.
São, portanto, atitudes que vão além da satisfação do colaborador com o seu trabalho. É o comprometimento real do indivíduo com os resultados e valores do negócio. Mas como o engajamento das equipes beneficia as empresas na prática?
É exatamente isso que discutimos neste artigo! Confira!
Facilidade em criar uma cultura de alta performance
O engajamento e a cultural organizacional são dois fatores que se beneficiam mutuamente. Não há como desenvolver uma cultura forte e sólida entre colaboradores e dirigentes desinteressados, muito menos fazer com que essas pessoas se engajem sem um plano de cultura em prática.
Longe de um mero modismo corporativo, a cultura organizacional traz à tona a maior essência das empresas: as pessoas! Os empreendimentos nada mais são do que o esforço coletivo de dezenas, centenas ou até milhares de pessoas. Portanto, não é difícil imaginar que fenômenos culturais comecem a ganhar forma diante da reunião de tantos indivíduos.
Cabe aos líderes, porém, direcionar as percepções, ideias e valores que emergem dessa cultura a fim de integrar as pessoas aos objetivos do negócio. Nesse sentido, colaboradores e dirigentes engajados não apenas se comprometem com as propostas da empresa com mais facilidade como, também, se tornam verdadeiros difusores das suas ideias.
Maior vínculo dos colaboradores com a empresa
Em tempos de tamanha oferta e consumo de informação, bem como oportunidades de carreira e negócio, as pessoas estão mudando a sua percepção sobre o consumo e sobre as empresas. A velha publicidade invasiva, outrora a maior expressão do marketing, está perdendo espaço, assim como as antigas práticas de gestão de pessoas.
Os consumidores não querem apenas produtos e serviços, eles querem organizações conscientes e com valores relevantes. Os colaboradores não querem contribuir com companhias frias e indiferentes, eles querem participar de negócios que os inspirem e realmente façam a diferença.
Nesse novo cenário do mercado, a palavra de honra é: relacionamento! É preciso criar caminhos e maneiras de aumentar o vínculo entre as pessoas e as marcas, fazê-las posicionarem-se como fãs e não apenas consumidores ou funcionários.
Esse trabalho, porém, começa muito antes da contratação, de fato. É preciso escancarar as portas da empresa e fazer com que profissionais talentosos desejem participar dos seus progressos. Dessa forma, temos uma equipe constantemente engajada e comprometida com o negócio desde o seu primeiro contato com o empreendimento.
Aumento da motivação e da produtividade
A produtividade é um assunto delicado para as empresas e instituições do país. As faltas frequentes, o baixo rendimento e a falta de engajamento das equipes já representa um prejuízo de cerca de R$250 milhões por ano, apenas entre as 500 maiores empresas do Brasil, de acordo com um levantamento realizado pela startup Levee.
Embora as companhias frequentemente culpem a conduta das novas gerações, o fato é que tais problemas estão quase sempre atrelados a falhas de gestão. As pessoas estão mais críticas e atentas a problemas que, no passado, eram negligenciados ou tidos como “naturais”.
O colaborador não é um inimigo da empresa que trabalha, ele quer fazer um bom trabalho, se destacar e ver a organização que participa crescer. No entanto, para isso acontecer é preciso que lhe sejam dadas as devidas oportunidades, não apenas em termos de promoção e carreira, mas no sentido de conferir liberdade de se expressar e opinar, ou seja, participar ativamente da evolução do negócio.
Nesse sentido, as organizações que apostam em modelos de gestão mais horizontais e dão voz aos seus diversos colaboradores, tendem a se impressionar com o engajamento das equipes de trabalho. É um puro fenômeno de reciprocidade capaz de mudar completamente os resultados e até o dia a dia de uma empresa.
Clima organizacional mais saudável
De maneira sucinta, podemos entender o clima organizacional como a percepção do ambiente de trabalho por todos os que convivem nele. É a qualidade do cotidiano da empresa, das relações e da rotina da empresa.
Investimentos em dinâmicas sociais, ações de endomarketing e melhorias na comunicação interna são algumas das medidas adotadas pelos gestores para tornar a convivência mais agradável nos corredores de suas companhias.
É claro que, se falamos de algo subjetivo cujo resultado se expressa ao longo dos dias, podemos dizer que o bem-estar e a manutenção da “saúde” desse clima depende de um esforço contínuo da organização e, também, dos seus colaboradores.
Equipes engajadas naturalmente contribuem para percepção positiva do clima organizacional, pois são tomadas como parâmetro por aqueles que ainda não se sentem inseridos ou valorizados, mas têm essa pretensão.
Melhores resultados e redução da rotatividade
Seguido pelo baixo rendimento dos colaboradores e dirigentes, a rotatividade é um dos fatores que mais contribui para o baixo desempenho das organizações. Negócios pouco esclarecidos, ações de recrutamento ineficientes e pouca valorização profissional estão entre as suas principais causas.
O grande problema da contínua substituição de funcionários gera um esforço demasiado no desligamento de antigos empregados e no treinamento de novos colaboradores, além de fragilizar todo o trabalho de relacionamento desenvolvido e aumentar o receio de candidatos a respeito das vagas.
Uma equipe engajada, por outro lado, não apenas tende a apresentar um desempenho muito maior nos trabalhos executados, como também tende a ter números muito menores de desligamentos, justamente devido ao comprometimento esclarecido das pessoas envolvidas.
Mas como aumentar o engajamento das equipes, afinal?
Uma pesquisa promovida pela Glassdoor Brasil nos aponta algumas sugestões práticas. Entre os mais de 4 mil colaboradores entrevistados, 70% disseram que gostariam de mudar de emprego, e os motivos citados foram:
- poucas oportunidades de crescimento (28,9%);
- remuneração abaixo de sua pretensão (24,6%);
- liderança insatisfatória (6%);
- baixa qualidade de vida no trabalho (5,8%).
Como destacado ao longo do artigo, os benefícios de investir no engajamento das equipes são enormes e capazes de mudar completamente o destino de um negócio. Entretanto, isso só é possível por meio de ações diversificadas e contínuas que se estendem desde a comunicação interna e a valorização dos profissionais a uma gestão eficiente somada a uma liderança forte e inspiradora.
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